sexta-feira, 26 de junho de 2009

segundos.

Minha mente pesa, ela parece não parar. Seria uma boa se eu pudesse sonhar. Coisas fariam da minha realidade uma outra história, algo que eu desejei. Será que você ainda pensa em mim? Quantas vezes não fechei, meu olhar ergui, plantei e colhi algumas besteiras que pedi,para nós dois. O escuro me traria as coisas que você gosta, e me faria aprender a te levantar. Vento bate, vento curva, vento nasce... eu caio, ele me leva para o chão. Minhas lágrimas não adiantam, elas caem por cair, por expressar algo, nada mais, elas não podem me fazer parar, ou fazer com que a culpa sumisse... então, pra quê chorar? vou conquistar coisas, vou imaginar nuvens, e te ligarei, por ter acordado chorando, mais uma vez. As vezes posso te dizer coisas, besteiras, só pra te bajular. Você leva a sério. Venha cá, meu anjo, e me diga as cores que eu preciso pra te trazer pra mim. Experimentei coisas pra decidir o meu futuro, seu jeito, seu êgo, me faz sonhar. Um momento ruím me fez gritar, rasgou meu olhar, não pude mais te ver. Agora eu penso, onde você está? rezo pra nada te magoar, pra nada te marcar, pra você não voltar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

matutar.

Mais uma noite, deitei pensando no dia que se passou e eu nada pude fazer.Eu busco uma resposta concreta para todas as perguntas confusas.Eu quero gosto de amor verdadeiro.Quero a felicidade e a tristeza.Quero voce e eu.
Fiquei durante minutos pensando sobre a palavra 'Felicidade'.
Qualidade ou estado de feliz;sucesso;sorte.
Voce já parou pra pensar no verdadeiro sentido da palavra FELICIDADE?Passava por despercebido,mais durante meu sono, encontrei a resposta.
Felicidade é estar de bem com si mesmo,amar e ser amada, não ter medo do que vem pela frente.
E da palavra TRISTEZA?
Qualidade ou estado de triste;Falta de alegria;Aspecto revelador de mágoa ou aflição.
A tristeza estava sempre presente em meus dias,me fazia um mal enorme,não era digno continuar de cabeça baixa.
Pude perceber, que logo depois de noites de choros,dias nublados e tristes, logo viria a felicidade.Não há um dia triste sem uma noite feliz.
Também percebi que não existe um eu sem um você, que mesmo longe é com voce que quero estar.
Para minhas perguntas confusas, em uma noite de sono tranquilo, obtive respostas, que hoje me servem como lição de moral.Não adianta, isso é regra.Tristeza está ligado a felicidade.
Acordei com isso na cabeça.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

vício maior

Páginas,palavras,vírgulas, pontos finais.Cansei.
Por favor um ponto final aqui.Não quero mais amar e uma virgula aqui,o amor está extinto.
Páginas,aquelas páginas repletas de sentimentos, palavras recheadas de amor,apenas do meu amor...
Terrivelmente ferida. E como sustentar o vicio,vicio dependente do teu cheiro que ainda está aqui.
Ah, se eu esquecesse tudo como tu fez.
Uma hora voce tem tudo, depois não tem mais nada.
Preciso de calor, necessito do seu calor. Meu vício maior.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Meu quase novo amor

Venero a liberdidade, disso eu sei, e você também. Queria acreditar realmente que a liberdade é uma coisa boa. Claro que ela é, mas em proporções excessivas, ela sufoca, ela prende, ele não nos deixa saída. Me diga, você já se sentiu tão livre ao ponto de se sentir, vazio? Sozinho, desamparado. Estranho, mas vindo de mim, se sentir assim, é realmente raridade. De todas as minhas vontades, me conhecer é a primordial. Eu sou um quebra-cabeça, queria me descobrir.Mas falar de mim agora não vem ao caso, meu caso agora é você. Amor? Não acho que é pra tanto. Mas, sinto coisas por você, coisas estranhas, quase arrepios, eu diria.Porque quando você me abraça, é como se eu girasse, ou o mundo girasse, ou não sei.Não sou boa pra descrever sentimentos, você sabe. Ou ainda não sabe, nada de mim.Engraçado, mas necessito te sentir, rir das suas bobeiras, e ouvir os seus problemas.Te consolar nos momentos dificeis, apertar a sua mão e dizer: "Eu estou aqui, tudo vai ficar bem". Eu queria fazer parte da sua vida. Mas antes, eu preciso te abraçar, uma coisa de cada vez, vamos dar tempo, ao tempo. Venha cá, diga que gosta do meu jeito, permaneça me olhando, sinta meu coração. Me faça amar novamente, faça-me perder, deixe-me te encontrar.

quinta-feira, 18 de junho de 2009


Estou te deixando. Sem nem mesmo te dar uma razão. Acredite quando digo que dói mais em mim do que em você. As vezes é preciso fazer, então está feito. Irei embora, pegarei tudo que sobrou de nós dois, e levarei comigo. Porque eu não posso ser uma estúpida egoísta? Se você é egoísta, agradeça. Você não sabe a sorte que tem. Mas, não, ah não, eu tenho que pensar em você antes de pensar em mim. E é por isso que estou te deixando, mesmo que meus pés, ou no caso as minhas mãos, se recusem a fazer seu trabalho. Estou te deixando porque preciso que você me deixe, para que possa encontrar alguém de verdade, alguém que possa ver e ouvir, que possa tocar e abraçar. E você nunca saberá, nunca saberá o quanto eu te amo, e o quanto é difícil te deixar. E é por amar que estou indo, te deixo livre das minhas correntes, e eu espero que você encontre alguém muito melhor para acorrentar seu coração. Como meu último pedido, eu peço para que você quebre o seu computador, jogue-o pela janela, talvez um martelo. Destrua quem te destrói, e eu ficarei torcendo para que você ache que eu achei outro alguém, a raiva é sempre a melhor companheira da separação. Fugirei, e retornarei. Nunca saberá que sou eu, nunca saberá que um dia fui por quem se apaixonou. Me disfarçarei de alguém qualquer, só pra ser alguém qualquer ao lado seu.

terça-feira, 16 de junho de 2009

sua canção.


Só me diz, se é o que você sempre quis,se isso vai te fazer pensar... já que não pode me ajudar.Deixa assim, deixa tudo só para mim...deixa eu ver no que vai dar,porque eu só quero é ser feliz.

Vou esperar por você em todo lugar,mesmo sabendo que não vai voltar.Ilusão, me tirou da direção...não me deixa mais sonhar,e me impede de chegar.

Veja bem, faça o que quiser fazer,eu não posso te prender,pois te ensinei a libertar.

Vou escutar quando a sua canção tocar,mesmo sabendo que não vai voltar.

Sua canção-Gloria.

O que voce quer fazer apartir de agora?O problema é seu.

domingo, 14 de junho de 2009


Cansei de olhar para dentro de mim mesma e apenas ver um escuro em meu coração, como a noite.Um buraco negro,mais aparenta um pedaço não completo.Observei,andei,olhei,tropeçei,caí,caí e não tive forças para levantar e prosseguir.De todos os momentos que fiquei pensando em ti,não foram momentos perdidos,apenas momentos em que cheguei acreditar no que dissestes.Procurar outra razão,descobrir outra visão...Não vou mais te pertencer.Te deixo aqui.

Não faria parte do meu feitil,abandonar uma vida toda, sem antes mordiscar o verdadeiro fruto do amor...só por ti.

A tempestade vai molhar,seus olhos e teu coração.

sábado, 13 de junho de 2009


Estava cheia de problemas, não sabia como os resolver, estava sentindo-me mal.Peguei meu barco, um Dingue, nao muito grande, e resolvi velejar. Tive que escorar bastante, o vento estava muito forte. Eram muitas rajadas, o cabo já rasgava a palma da minha mão direita e não consegui mais suportar, meu barquinho virou. Tudo bem, era só forçar a bolina contra meus joelhos e desvirar o barco, mas minha perna ficou presa no cabo e fiquei em baixo d'água. O mesmo que rasgava minha mão direita agora rasgava meu pé.De novo estava tudo bem, o barco flutuava e mesmo embaixo d'água eu poderia respirar, mas não. Não tentei desenrolar o cabo, não tentei respirar. Em uma tentativa de afogar minhas máguas, acabei afogada.

Amar é...
Há tempos que escuto uma famosa pergunta: O que é amar?De cada coração, de cada boca, de cada experiência escuto diferentes respostas. Creio que uma definição é o espelho da alma, da vida, e foi de um sonho que tirei minha conclusão... Como a prova final de uma tese, foi de um simples período de sono que descobri o que é amar. Explico-lhes. Amar não é algo que ainda me ocorreu. Porém, com curtos dezesseis anos de vida, já vejo os casais que juram amor eterno, fidelidade e ardente paixão... Mas sinceramente não creio que sejam muitos que estejam maduros o suficiente para entregar-se para tal sentimento. Talvez seja sua essência que me assuste, ou a responsabilidade enorme que esse sentimento trás me aflija... De qualquer forma, nunca me apaixonei, e por minha falta de experiência, pensei que jamais fosse capaz de conseguir definir "amor".Até hoje.Deitei minha cabeça no travesseiro para um típico sono da tarde, sem preocupações ou pensamentos turbulentos. Dormi no ato, algo tipicamente difícil de acontecer, visto que driblar minha insônia é um ligeiro desafio. É raro, também, lembrar de meus sonhos. Mas este me marcou de tal forma, que cada detalhe ficou impresso em minha mente como uma tinta permanente. E o que ocorria no sonho, é o que lhes conto em seguida.

-De uma clara cama, coberta por lençóis brancos e uma colcha azul clara, acordava uma menina. A menina era morena, tinha cabelos ondulados e olhos castanhos, aparentava ter 18 ou 19 anos. Seu nariz era pequeno e arrebitado, coberto por sardas leves. Ela acordava com olhos pesados, e um pesado semblante. Levantou-se da cama, trocou sua camisola por uma calça jeans e um casaco, escovou seus dentes, jogou alguns objetos em uma bolsa e saiu do seu quarto, prendendo os cabelos em um rabo de cavalo bagunçado. Meus olhos de observadora acompanhavam-na, enquanto ela saia de sua casa e entrava em seu simples carro preto e dirigia com o mesmo olhar vazio e triste que a marcava desde que acordou. Ela dirigiu até chegar a um hospital, estacionou na rua e entrou na construção. Foi lhe dado um crachá de visitante pela recepcionista, e ela dirigiu-se até o elevador. Quando as portas se fecharam, ela suspirou fortemente, apertou seus olhos e tentou mudar sua expressão, aliviando a tensão em sua testa e colocando um leve sorriso em seus lábios. Mas seus olhos, belíssimos olhos castanhos, ainda carregavam uma tristeza imensa. Saiu do elevador e se dirigiu até um quarto, bateu na porta e entrou. Ali dentro estava, em uma cama e presa em vários fios vindos de grandes aparelhos, estava uma garotinha. Ela era morena, tinha cabelos lisos, e aproximadamente seis anos. Seu rosto era pálido, tão branco que era possível ver leves veias violetas próximo aos seus olhos, e ela tinha olheiras extremamente escuras. Sua cabeça era enrolada por uma faixa, assim como um de seus braços. A garota mais velha dirigiu-se até ela, sentou-se ao seu lado e ficou observando o frágil rosto da menina. A menina acordou, virou sua cabeça e observou a visitante.- Bom dia, Megan – a frágil menina disse, com uma voz dócil, porém fraca e sussurrada.- Bom dia, Sophie... – a garota mais velha movia seus lábios com dificuldade, formando um sorriso – trouxe um presente para você.

Remexeu em sua grande bolsa e retirou um elefante roxo de pelúcia, e colocou na barriga de Sophie. - Obrigada, Meg... Eu adorei, mas já lhe disse que não preciso de mais presentes, mal vejo as paredes do quarto.- Eu sei, eu sei, mas o Brandon foi abastecer o carro e quando ele o viu na loja do posto não pode resistir... Insistiu para que eu o trouxesse, e lhe mandou um beijo. - Agradeça a ele, diga que assim que eu melhorar poderemos ir ao parque de novo, estou com saudades de comer pipoca doce... Você tem muita sorte de ter um namorado como ele, sabe Meg? Você devia passar mais tempo com ele e menos aqui comigo.- Jamais, você é minha irmãzinha, eu devo ficar aqui com você. Aliás, não me incomodo, sinto sua falta. Mamãe volta de viagem amanhã, ela antecipou a passagem para vê-la.- Ela não deveria, logo estarei melhor... Ainda sinto dor nas costelas, mas eu sei que logo sairei daqui. Eu prometo.- Não se apresse, você tem que se recuperar completamente antes, está certo?- Está bem...As duas garotas passaram algum tempo conversando, mas logo Sophie cansou-se e a enfermeira recomendou que ela dormisse um pouco. Megan deitou-se no sofá ao lado da cama e dormiu assim que notou que Sophie pegou no sono assistindo o desenho que passava na pequena TV do quarto. Alguns minutos passaram, e Megan acordou com a voz de sua irmã chamando seu nome.- Megan... Meg... Não... Consigo...Em seguida, um dos equipamentos do quarto começou a disparar um alarme agudo. Megan levantou-se e correu até a porta, gritando por ajuda. Várias enfermeiras e médicos foram até o quarto, e Megan correu para segurar a mão de Sophie. O elefantinho de pelúcia foi jogado no chão, abrindo espaço para a equipe médica. Seu corpo foi puxado por uma enfermeira, que repetia “Senhora, afaste-se!”. Megan entrou em desespero. Ela escutava exclamações como “Parada respiratória”, “Intubação orotraqueal, agora!” e via os movimentos rápidos no corpo de Sophie. Ela tentava se aproximar, mas a enfermeira segurava-a.

- Deixe-me ajudá-la, por favor, por favor! – Ela implorava, seus olhos cobertos de lágrimas.- Senhora, acalme-se, os médicos vão cuidar disso.Mas o alarme continuava tocando fortemente, cada bipe deixava-a mais aflita.- Sophie, aguente firme, por favor! Estou aqui, aguenta firme! Não me deixe, Soph!O auge de seu desespero chegou quando um dos médicos anunciou “Parada cardíaca” e lhe foi entregue o desfibrilador. Ele dava choques no peito de Sophie, e Megan mal enxergava sua irmã de tantas lágrimas, que deixavam sua visão borrada. Ela apertou suas mãos fortemente. Não era religiosa, mas de certa forma acreditava em Deus, e pôs-se a suplicar em silêncio. “Não leve-a, eu imploro, não leve-a!”. Ela mordia seu lábio inferior fortemente, o sofrimento tomava conta dela. Os médicos ordenavam coisas, mas Megan já não os ouvia, seus olhos apenas no rosto de Sophie. Mais do que nunca, sua irmã parecia ser feita de porcelana. Uma boneca de porcelana fortemente violada por tubos, fios, choques. Perdeu a noção de tempo. Para ela parecia uma eternidade, mas quanto tempo realmente havia se passado? Ela olhou para a enfermeira que segurava-a, e fitou seu relógio. Como se a enfermeira soubesse os pensamentos de Megan, lhe respondeu: “Já se passaram 10 minutos, mas mantenha as esperanças, ainda podemos salvá-la”. Megan soluçava. Olhava para Sophie, para o relógio, e os minutos se passavam lentamente.A equipe médica continuava a trabalhar com o corpo de Sophie, até mesmo quando um dos médicos virou-se e aproximou-se de Megan. - Já faz muito tempo, creio que não vamos recuperá-la, e a parada respiratória foi muito longa... Não dá para calcular o dano cerebral. Creio que você deve se despedir de Sophie.As palavras do médico foram mais que um impacto. Era como um chute na realidade de Megan. Ela caminhou até a irmã, a equipe médica abriu-lhe certo espaço, e ela segurou a frágil mão de sua irmã. Ela não queria que sua irmã se fosse. Ela tinha apenas seis anos! Sua mãe não estava ali para se despedir...

Mas ela olhou para o frágil rosto de Sophie, tão jovem e tão sofrido, passou a mão em seus finos cabelos, tomando cuidado com o ferimento coberto pela faixa. Com uma tremenda dor em seu peito, ela foi capaz de soltar algumas palavras.- Está tudo bem, Sophie, você pode ir. Eu te amo, mamãe também, você vai ser sempre a nossa princesinha... Pode ir em paz, pequena.As lágrimas no rosto de Megan já eram algo incontrolável, elas apenas corriam como um rio sem rumo. Ela beijou a mão de sua irmã e se afastou, observando os últimos movimentos dos médicos, e o alarme ficar cada vez mais lento até virar um bipe uniforme. Um dos médicos olhou em seu relógio, e afirmou tristemente “Horário de morte, 10h14”.

Com essas palavras em meu sonho, acordei. Eu sentia meu peito acelerado, e algumas lágrimas em meu rosto. Após um copo de água com açúcar e alguns minutos necessários para me acalmar, parei para refletir... O que, de fato, é amar? É usar uma aliança, falar repetidamente “eu te amo”, comprar vários presentes e passar todo o tempo possível com quem amamos? Não, isso não é amar, isso é conseqüência. Amar é saber que cada um tem seu caminho, queira que ele nos inclua ou não. Amar é saber se desapegar quando é preciso, é deixar o egoísmo de lado. Amar é respeitar uma pessoa o suficiente para deixá-la partir. -


ps: Este texto não é de minha autoria.

sexta-feira, 12 de junho de 2009


Ser fraco fisicamente nunca me incomodou muito, é algo que eu sei que posso mudar no momento em que eu quiser. O que sempre me incomodou, e me incomoda até hoje é a fraqueza emocional. Ser facilmente influenciável pelas pessoas pelas quais sinto um grande afeto faz eu me odiar um pouco mais a cada dia. Acreditar fielmente quando me elogiam, que dizem algo que eu quero ouvir sempre me machucou ainda mais no ‘depois’ do que teria machucado no momento em que mentiram, caso tivessem dito a verdade. A minha insistência sempre piorou todas as situações que vivi. É como se, ao bater repetidas vezes na mesma tecla do piano, eu tivesse danificado todo o seu funcionamento, e, assim, a música tocada se modificasse, se tornando feia, grotesca. E o que mais me irrita nisso é o fato de eu saber que isso sempre acontece, que eu sei o final de uma história antes mesmo de ela chegar ao meio, e nunca fazer nada para mudá-la. Pensar que dessa vez vai ser diferente é o meu maior erro, que se repete várias e várias vezes. Eu sinto que sou fraco demais para estar nesse mundo, não é a este lugar que pertenço. Mas para que outro lugar eu poderia ir? Onde eu poderia me esconder? Se alguém sabe, por favor, me diga, pois eu não agüento mais viver desse jeito. E eu não falo apenas de amor, falo de amizade. Confiança. O que se faz quando você confia em alguém e descobre que ela te traiu? O que se deve sentir quando você vê que as palavras ditas para você não passaram de mentiras nojentas e deslavadas? Pergunto isso porque, de certa forma, me sinto estranho. Não sei se o que sinto é certo, humano. Quando eu me lembro desses traidores, vermes asquerosos, eu tenho vontade de vomitar. Quando lembro de mim mesmo, eu tenho vontade de morrer. Essa fraqueza está obstruindo meus caminhos, está despedaçando meus sonhos. Bom, se alguém quer um conselho, este é o único que posso dar: Quando alguém disser que te ama, antes de acreditar, pergunte se a pessoa não está apenas carente.

Olhe ali:O momento marcado.A ferida fotografada.A nostalgia é mostrada.O sorriso é exposto.O amor vísivel.Afinal, o que importa não é a fotografia e sim quem está atrás do visor de uma câmera e a emoção que está sendo transmitida agora em forma de um papel.

O momento passado, eu jamais quero apagar,a ferida aberta que voce deixou ,demorou para se fechar.A saudade aperta, meu coração se fere.O amor era demais...

Ah mais eu não posso viver do passado,o presente me chama para viver junto a ele.O passado que tanto me transformou hoje não vale mais do palavras ao vento, escritas e que alguém jamais se intesserá em entender.

O seu lábio junto ao meu, me faz lembrar da canção que tocava quando isso aconteceu.E esse complô de palavras que me fazem lembrar de voce.Vivo em luto, luto por te perder.Mas é completamente diferente saber que outra ganhou a minha perda, e hoje te faz mais feliz do que eu consegui fazer.È realmente ridiculo chorar por ti, e as minhas palavras se tornam em força para esquerce-te.

Mesmo não sendo correspondida por esse amor que me machuca, acabo me abastecendo dessa ilusão para poder continuar vivendo em vão... e assim continuo com essa ferida em meu coração.